Depois de decidir qual graduação cursar, pesquisar a universidade com as melhores avaliações e passar no vestibular ou conseguir uma ótima nota no Enem, é hora de se organizar para pagar as mensalidades. Você terá pela frente pelo menos quatro anos de investimento nos seus estudos e, muitas vezes, esse investimento corresponderá a uma parte importante do seu salário. Um bom caminho para conseguir pagar a sua faculdade é saber como controlar as suas finanças pessoais.

Algumas ações simples podem fazer toda a diferença na sua vida financeira durante a faculdade. Quer alguns exemplos? Utilizar um aplicativo de controle de gastos e ter uma reserva para emergências são boas práticas que trazem resultados. Se você quer pagar a sua faculdade com tranquilidade, confira algumas dicas sobre gestão de finanças pessoais neste post.

Como organizar as finanças pessoais e conseguir pagar a faculdade

Ter algum conhecimento sobre finanças pessoais é uma questão fundamental para qualquer pessoa que tenha grandes planos de futuro. Para fazer uma faculdade ou uma pós-graduação, adquirir a casa própria ou se preparar para a aposentadoria – que está longe, mais vai chegar –, o ideal é que você comece a se preparar desde cedo.

Geralmente, não aprendemos sobre finanças pessoais na escola. Mas deveríamos. Aprender a gastar bem é tão importante quanto ganhar bem. Se você acha que precisa ter um controle melhor dos seus gastos e de alguns conselhos para conseguir pagar a mensalidade da sua faculdade sem apertos, vale a pena conferir as seguintes dicas:

1. Divida as despesas do seu apartamento

Se você passou no vestibular agora e está saindo da casa dos seus pais, considere dividir seus custos de moradia. O aluguel e o condomínio costumam representar uma porcentagem alta da renda de um estudante, o que pode dificultar o pagamento das mensalidades da sua graduação.

Quem está na faculdade normalmente passa a maior parte do dia fora de casa, entre as aulas, projetos de extensão e estágios. Isso faz com que esse período de estudo seja favorável para que você divida os gastos com mais pessoas e, com isso, consiga economizar com a sua residência.

É possível encontrar outras pessoas interessadas em dividir um apartamento em grupos no Facebook, plataformas de anúncios como a OLX e em sites especializados no aluguel de quartos, como o Roomgo e o Dada Room.

2. Procure poupar mensalmente

Não importa quanto você ganhe por mês, será importante se planejar para guardar parte do seu salário a fim de realizar os seus sonhos. Essa quantia economizada deve ser investida. Do contrário, se você deixar ela na sua conta corrente, ela ficará desvalorizada.

Existem várias formas de investir o seu dinheiro. Uma delas é a “clássica” poupança, que é um investimento seguro mas que costuma pagar menos que outras aplicações. A gama de opções chega até os fundos de capital de risco.

A escolha sobre qual investimento você fará vai depender de quanto você tem para aplicar, o quanto está disposto a arriscar, em quanto tempo precisará resgatar essa aplicação, entre outros fatores. Busque o gerente da sua conta ou consultorias especializadas em finanças pessoais para encontrar a melhor opção para você.

3. Prefira comprar à vista

É nas contas do cartão de crédito que os universitários e recém-formados acabam se perdendo. Esse costuma ser um grande problema para as finanças pessoais, especialmente por causa das altas taxas de juros aplicadas nos atrasos no pagamento da fatura desses cartões.

Assim, tente não gastar mais do que você tem e nem parcelar suas compras em muitas vezes. Prefira sempre pagar à vista, evitando, com isso, pagar taxas de juros ou perder o controle dos seus gastos. Outra dica é não ter um limite no cartão que seja muito mais alto do que o seu limite de gastos mensal.

4. Controle as suas despesas

Tenha um controle preciso do quanto você ganha e do quanto você gasta por mês. Nesse controle, anote todas as suas despesas: moradia, alimentação, transporte, lazer, etc. Isso pode ser feito na sua agenda, em planilhas ou em aplicativos de finanças pessoais, como o Guia Bolso e o Mobills.

Através desses e de outros apps similares, você consegue cadastrar os seus cartões e visualizar onde estão os seus maiores gastos. Tendo isso mapeado, ficará mais fácil estabelecer quanto você deseja gastar mensalmente em cada categoria e cortar gastos, se necessário.

5. Estabeleça metas financeiras

Tenha consciência do quanto você gasta e verifique se esses gastos estão adequados com o que você ganha. Se eles não estiverem adequados, veja no que você poderia economizar. Também é importante definir metas financeiras para os seus objetivos. Caso esteja planejando uma viagem, por exemplo, calcule quanto precisará poupar para não ficar com dívidas depois.

Um outro exemplo: ao comprar um carro, além das parcelas previstas no financiamento ou na compra parcelada, pense em quais outros custos você terá mensalmente. Ao ter esses sonhos mapeados e os seus custos projetados, você conseguirá ter um controle das suas finanças pessoais e alcançar o que almeja com mais tranquilidade.

6. Faça uma reserva para emergências

Será fundamental também ter uma reserva para emergências. Esses recursos precisam estar em um tipo de aplicação que poderá ser acessado com facilidade.

Imprevistos acontecem e não são tão raros: doenças, gravidez, mudança de casa ou de emprego, carro que precisa de conserto, demissão, entre outros. Para esses momentos não ficarem ainda mais desesperadores, tenha um dinheiro guardado para enfrentá-los. Isso impedirá que você tenha que fazer dívidas para resolver uma emergência, por exemplo.

Bolsas de estudo e condições de pagamento diferenciadas

Sabemos que mesmo você se organizando com as suas finanças pessoais, muitas vezes é necessário ter um auxílio para conseguir arcar com as parcelas da sua graduação. Por isso, algumas instituições de ensino superior (IES) oferecem incentivos para quem deseja fazer um curso de graduação.

A Estácio, por exemplo, conta com o Fies e ProUni. Além disso, oferece bolsas de estudos próprias. Essas bolsas podem ser conquistadas a partir da aprovação no vestibular, com a utilização da nota do Enem, optando pelo ingresso por segunda graduação ou por meio de transferência externa.

Outras facilidades são o Parcelamento Estácio (PAR), sem juros e sem necessidade de fiador, e a Diluição Solidária da Estácio (DIS), opção que permite que o aluno pague apenas R$ 49 nas primeiras mensalidades do seu curso de graduação. Acesse o site da Estácio para verificar todas as opções disponíveis.

O que você achou das nossas dicas de finanças pessoais? Acompanhe o nosso blog e confira outros posts com informações sobre bolsas de estudos, processos seletivos e mercado de trabalho. Até o próximo conteúdo!